“… Trata-se de oportunidade relevante para reafirmar uma vocação de criatividade e beleza, de transformação das dinâmicas cênicas que, em diálogo contínuo, fazem a produção contemporânea do Circo mundial se confrontar, se revelar e se atualizar com a tradição da linguagem”. Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc.
Quem teve a chance de assistir a alguns espetáculos, pode ver ao vivo essa criatividade e beleza nos cenários, nas trilhas sonoras tão bem colocadas e escolhidas, nos detalhes das roupas e as vezes até na ausência delas, revelando toda a força física da dedicação dos artistas do circo. Linguagens clássicas e modernas passaram pelo palco das 13 unidades da capital, demonstrando ao espectador que o circo também se reinventa, se refaz, e atinge linguagens que até então pareciam pertencer a outras esferas artísticas, mas que na verdade estão todas bem amalgamadas e representadas na grande tenda do circo, que generosamente abraça tudo e todos.
E tiveram inúmeras curiosidades e bizarrices também: uma sonâmbula que tinha medo de dormir, uma mulher que sozinha era um circo inteiro, acrobatas de olhos vendados que exploraram ao máximo a cumplicidade entre eles. Sim, é muito difícil explicar tudo o que aconteceu o durante os dias do festival Circos, mas lhes asseguro que teve tudo isso e muito mais. E ao final, a gente pede bis. 😉
Queremos ouvir vocês agora! Gostaríamos de saber sua opinião sobre o festival. Tem uma pesquisa elaborada pela curadoria e seria muito importante saber o que você achou, quantos espetáculos assistiu, em que unidade…
Não precisa fazer nenhum malabarismo para preencher. São no máximo 5 minutinhos da sua atenção. Só clicar aqui.
Escrito por
Paola Brunelli



